Monique Evans diz que se internou em clínica por causa de solidão

Marcela Ribeiro

Do UOL, no Rio

  • Arquivo Pessoal/Zé Reinaldo

    Monique Evans e o amigo Zé Reinaldo posam juntos na clínica

    Monique Evans e o amigo Zé Reinaldo posam juntos na clínica

Monique Evans tirou um dia de licença da clínica de reabilitação em que está internada na Gávea, zona sul do Rio, nesta sexta-feira (8), e conversou com o UOL por telefone. Ela contou que está bem melhor e que a decisão de se internar partiu dela, que se sente solitária em casa, já que a filha Bárbara Evans mora atualmente em São Paulo.

"Fico muito sozinha. Lá em casa a minha empregada não sabe cuidar de mim, fico em casa com depressão, só dormindo, então preferi me internar. Na clínica, eles me dão o primeiro remédio às 6h20 e posso voltar a dormir até às 8h, mas fico tão animada, que fico direto. Me sinto muito melhor lá. Eles dão remédios na hora certa. Estou me sentindo outra pessoa, fiz mil amigos, eles me deram telas para eu pintar e faço pulseirinhas para minha netinha também".

Aos 58 anos, ela conta que está há cinco anos sem namorado e que quando os amigos a chamam para sair, ela acaba desistindo e fica em casa dormindo, o que aumenta seu quadro depressivo.


"Quando a pessoa está com depressão, ela fica chata. Todo mundo me chama para sair, aí chega na hora, eu não vou. Desanimo até para tomar banho. Agora estou melhorando, tudo vai dar certo. Quem sabe não arrumo um namorado?", explica.

A ex-modelo deve receber alta na próxima semana e já planeja atividades para ocupar seu tempo.

"Vou trabalhar lá na Mocidade, é uma novidade que as pessoas não sabem. Estou pensando também em operar meu joelho este ano para poder desfilar".

No sábado (8), Monique volta para a clínica e recebe a visita da filha Bárbara.

"Minha Baby vai me visitar amanhã! Vai ser um dia de muita felicidade, estou cheia de saudades".

Segunda internação
Essa não é a primeira vez que Monique se interna em uma clínica psiquiátrica. Em outubro de 2013 ela chegou a passar 12 dias em uma clínica para tratar transtornos como depressão e bipolaridade. Na época, ela revelou ter tentado suicídio após ter tido uma briga com a filha Bárbara e recebeu o diagnóstico de transtorno borderline, um problema psicopatológico entre a neurose e a psicose.

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