Ministério Público investigará venda de camiseta infantil em site de Huck

Do UOL, em São Paulo

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    Grife de Luciano Huck havia colocado à venda camiseta infantil imprópria

    Grife de Luciano Huck havia colocado à venda camiseta infantil imprópria

O Ministério Público do Rio de Janeiro irá investigar a grife do apresentador Luciano Huck por conta de uma série de camisetas infantis impróprias, incluindo uma com frase "vem ni mim que eu tô facim".  A peça, disponibilizada no site da marca, causou polêmica entre internautas, que inclusive acusaram Huck de apologia à pedofilia.

A assessoria de imprensa do órgão confirmou ao UOL que recebeu denúncias referentes à camiseta e que encaminhou o caso para serem tomadas as "medidas cabíveis".

O comunicado divulgado pelo MP diz, na íntegra: "O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude, recebeu denúncia referente à venda de camisetas com frase inadequada utilizando a imagem de uma criança e imediatamente distribuiu a uma das Promotorias de Justiça da Tutela Coletiva, para adoção das medidas cabíveis. Vale destacar que, diante do clamor da população, o próprio site retirou a venda do produto."

A assessoria de imprensa do apresentador não se pronunciou sobre o caso até a publicação desta nota. Na última terça-feira (3), o Grupo Reserva, responsável pela marca, já havia retirado os produtos do site e se desculpado publicamente pelo ocorrido.

Reprodução/UseHuck
Modelos de camisetas infantis vendidas no site de Use Huck

Leia o pedido de desculpas na íntegra:

"Pedimos profundas desculpas sobre a camiseta Vem Ni Mim Que Tô Facinha e sentimos muito por todos que foram ofendidos pela imagem.

Este comunicado não tem o objetivo de justificar o injustificável; mas apenas de explicar o motivo do erro para que fique claro que não houve qualquer intenção maldosa.

Não nos eximimos do erro, nem de qualquer responsabilidade, mas é importante esclarecer que não houve a intenção de ofensa.

É comum em e-commerce que as artes das estampas sejam aplicadas posteriormente sobre fotos dos modelos com camiseta branca, conforme o exemplo abaixo.
Por erro nosso, todas as artes de Carnaval (inclusive e infelizmente, esta arte) foram aplicadas sobre a coleção infantil e disponibilizadas no site sem a devida revisão.

Assim que percebemos esse lamentável erro, imediatamente retiramos a imagem do ar e decidimos escrever essa carta para explicar tecnicamente o problema conjuntamente com um pedido de desculpa pela falta de bom-senso e pelo descuido.

Obviamente, não fosse o erro, nem a USEHUCK, nem qualquer outra marca, teria a intenção de usar uma imagem como essa para vender camisetas ou para qualquer outro fim."

Rony Meisler, CEO Grupo Reserva

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