A depressão de Paris Jackson, filha de Michael Jackson que tentou se matar no início de junho, foi resultado, em grande parte, do bullying virtual que a jovem sofria por meio do Facebook. A informação é do site especializado em celebridades TMZ.

De acordo com fontes do site, a adolescente de 15 anos dava muita atenção aos comentários postados em sua página na rede social. Muitos deles envolviam seu pai, referindo-se de forma negativa ao estilo de vida do cantor, às acusações de abuso sexual e ao estilo de vida diferente que Paris tinha quando o cantor, morto em 2009, ainda era vivo.

Paris levava os comentários para o lado pessoal, o que afetou seu bem estar. "Eles a destruíram", disse uma pessoa próxima à família Jackson, acrescentando que há uma conexão entre o bullying e o hábito da jovem se cortar.

Atualmente em tratamento, a filha de Jackson não tem acesso a sua página no Facebook. Mas a família tem a preocupação de que ela possa ter uma recaída se voltar à rede social quando deixar o hospital.

Os parentes de Paris teriam inclusive tentado fechar a página da adolescente, mas não obtiveram sucesso. A política do Facebook não permite que a família de usuários com 13 anos de idade possa fechar uma conta.

Pai biológico?
Paris teria manifestado vontade de conhecer Mark Lester, apontado recentemente como o pai biológico dela e de seu irmão Prince Michael, 16, relatou o tabloide britânico The Mirror.

O ator já havia revelado em maio que doou esperma para Michael Jackson, seu amigo próximo, e que poderia ser o pai dos filhos do cantor. E na última terça-feira (25), outro amigo do rei do pop, Jason Pfeiffer, afirmou que Jackson havia confirmado antes de morrer que Lester é de fato pai de Prince e Paris.

A jovem estaria com vontade de saber como foi a amizade de seu pai com Lester e entender o que aconteceu. "Ela não o veria de forma alguma como um substituto para Michael, mas está curiosa. Mark já havia conhecido as crianças antes, mas Paris nunca havia entendido o significado disso", contou uma fonte à publicação.

"Paris manifestou interesse em passar tempo com Mark no Reino Unido após sair do hospital. Ela espera fazer as pazes com o passado e escutar mais do homem que guardou muitos segredos de Michael", acrescentou a pessoa não identificada.

Prince, porém, não estaria com a mesma vontade. "Ele sente que qualquer um vindo a público questionar a paternidade de Michael não é um amigo verdadeiro", disse a fonte.

Deprimida
Segundo os psiquiatras que estão tratando Paris no UCLA Medical Center, ela não passou pelo processo de luto após a morte de Michael, em 2009. Dessa forma, a jovem estaria acumulando os sentimentos negativos relacionados ao assunto há quatro anos.

Muito conectada à internet, Paris ainda seria obcecada com os comentários que as pessoas deixam a respeito dela em sites e nas redes sociais. E os ruins "realmente a afetam", de acordo com fontes próximas à família.

De acordo com a revista "People", Paris já vinha de uma longa depressão antes da tentativa de suicídio. "Paris está muito, muito deprimida há tempos. Ela tem tido ataques e surtos, gritando e se cortando", revelou uma fonte da publicação. 

Outra fonte afirmou que a garota estaria sentindo falta de ter uma família, o que inclusive seria o motivo de sua aproximação com a mãe biológica, Debbie Rowe. "Ela está muito infeliz e sozinha. Ela vive nesse lugar com seguranças, tios e todos esses agregados. E ela está sozinha. Essa foi uma das razões para ela buscar Debbie – ela quer uma família, sente falta do pai".