Um dos jornalistas mais premiados do Brasil, Roberto Cabrini, do SBT, decidiu contar em livro detalhes desconhecidos e  bastidores de sua prisão em abril de 2008, acusado de porte de drogas.

"Fui alvo de uma grande armação, mas permaneci calmo. Sabia que havia sido vítima do complô de policiais que foram processados e punidos por uma reportagem minha", revelou o apresentador do "Conexão Repórter", e que vai  ganhar mais uma atração policial diária no SBT.

Cabrini nega ter usado drogas e afirma que, durante o processo, fez exames de sangue e até de cabelo para comprovar a inocência. "Fiz questão de fazer até aquele exame com raiz de cabelo, que pode achar vestígios de drogas até seis meses depois do uso. Pois deu negativo", declara.

"Eu sei muito bem quem fez (a armação) e porque fez. É isso que quero contar no livro", disse ele.

Cabrini, 50, foi o mais jovem repórter contratado pela Globo, aos 17 anos. Entre outros venceu o prêmioLíbero Badaró de Jornalismo (1998), o 14º Prêmio de Direitos Humanos (97) e o prêmio Tim Lopes de 2009, com a reportagem "O chefe do tráfico" 

"House" desbanca Globo e fica em primeiro no Ibope

Além de salvar gente literalmente com o pé na cova, o doutor  "House" operou outro milagre na quinta-feira da semana passada : exibido dublado pela Record, a saga do médico genial e cruel venceu a Globo no confronto direto, por 9 a 8 pontos.

Além de "House", outro seriado, "CSI Miami", já havia empatado com a líder Globo dois dias antes, por 8 a 8..

Quem é Legal

"Conexão Direta", do GNT

Acabou de estrear mas já agradou. Ao menos ao telespectador signatário de Ooops!. "Conexão" é uma boa prova de que é ainda possível fazer alguma coisa  interessante com as celebridades. A fórmula inclui um formato simples, uma boa pauta e uma apresentadora espontânea e descolada, Sarah Oliveira. O fato de ser bem curtinho torna o programa ainda mais bacana.   

Quem Irrita

B.O." (SBT) e "Operação de Risco" (Rede TV)

O primeiro é chato e apelativo, lembra os piores dias do "Aqui Agora". O segundo também é ruim  e sensacionalista, além de parecer arriscado para as equipes que o fazem: por acaso todo mundo ali está usando colete à prova de bala? Porque depois, se acontecer algo (toc! toc! toc!),  não poderão culpar a PM, porque os policiais não são obrigados a dar cobertura e ajudar civis que se imiscuem em sua atividade perigosíssima.