Paulo Vilhena destoou na semana passada no tom habitualmente utilizada entre as celebridades, um mundo que costuma só dar acesso a jornalistas amiguinhos ou que falem bem.

Procurado por uma repórter da RedeTV!, que queria saber sua opinião sobre os boatos de que sua mulher, Thaila Ayala, teria ficado com o cantor Justin Timberlake, no Rio, Vilhena aproveitou a pergunta como poucos fariam:

"Isso é o tipo de coisa que eu acho improvável, mas se ficou com Timberlake, fez bem, é porque ela está podendo, né?", brincou o ator.

Anos atrás a mesma pergunta ao mesmo ator poderia ter gerado uma enorme cara feia ou o desprezo --para dizer o mínimo.

Vilhena mostra não apenas que cresceu e evoluiu na profissão, mas também no trato com a imprensa --mesmo a mais fofoqueira.

Se todos os famosos tivesse essa reação, jocosa, sobre o que publicam sobre eles, talvez tivéssmos um noticiário mais bem humorado e menos mexeriqueiro.

 

QUEM É LEGAL
"Monster of Rock" no Multishow
Muito boa a equalização de som do festival "Monster of Rock" exibido no Multishow no final de semana. Com exceção do baixo em algumas bandas, escondido, como ocorreu com o Slipknot, o som transmitido pelo canal estava impecável --especialmente dos vocais. Muito difícil e raro ouvir uma boa equalização sonora em se tratando de TVs --abertas ou pagas. Ainda mais em shows ao vivo. Mas o pessoal técnico doMultishow está de parabéns.

QUEM IRRITA
Indústrias do filme e da música

Esta coluna sempre combateu a pirataria, mas entende perfeitamente que muita gente baixa filmes e músicas ilegalmente graças à ganância das indústrias cinematográficas e da música. Pagar R$ 27 para ver 90 minutos de um filme comum (não 3D) no cinema? Pagar R$ 38 por um CD nacional de música? Desculpem, senhores, mas quem vocês pensam que são? A última fatia de goiabada do Romeu e Julieta do entretenimento? Continuem ganaciosos assim e verão inclusive pessoas que antes eram contrárias à pirataria passarem a apoiá-la.