"Tá no Ar" cresce 35% em ibope na nova temporada

Ricardo Feltrin

Ricardo Feltrin

Colunista do UOL
  • Francisco Cepeda/AgNews

    Marcelo Adnet recebe o prêmio APCA de melhor programa de comédia por "Tá no Ar, Tá na TV", em 17 março de 2015

    Marcelo Adnet recebe o prêmio APCA de melhor programa de comédia por "Tá no Ar, Tá na TV", em 17 março de 2015

Enquanto boa parte dos programas da Globo cai em audiência ano após ano (vide novelas), o humorístico "Tá no Ar", de Marcelo Adnet, Marcus Melhem e Maurício Farias vai na contramão. O programa, exibido às quintas, cresce no ibope.

A primeira temporada de "Tá no Ar, Tá na TV", no ano passado, fechou com média de 9,6 pontos na Grande São Paulo (cada ponto = 67 mil domicílios). O share (participação do programa no universo de TVs ligadas) terminou com 26,5%. Ou seja, de cada 100 TVs ligadas, 26 sintonizaram a atração.

Já este ano o programa começa melhor ainda. A média em pontos subiu para 13 -- um crescimento de 35% -- e o share passou para 27,6 (+4%).

Há um detalhe. Neste ano, por causa da estreia de Gugu Liberato, o humorístico passou a entrar no ar primeiro às 23h (com "Império " sendo esticada) e mais tarde, por volta da 0h.

Se continuar com essas boas médias, a 3ª termporada já estará garantida.

O "Tá no Ar" tem um formato inovador para a TV aberta. Embora muitos digam que "TV Pirata" já havia feito algo parecido, o programa criou nova linguagem e edição, brincando bastante com metalinguagem.

Desde o ano passado, vem causando polêmica, especialmente junto a igrejas evangélicas, devido a brincadeiras feitas com personagens religiosos.

A última polêmica surgiu com a exibição da versão da Galinha Preta Convertidinha, um fasianídeo de mentirinha que entregou seu coração para Jesus.

Ricardo Feltrin

Ricardo Feltrin é colunista do UOL desde 2004. Trabalhou por 21 anos no Grupo Folha, como repórter, editor e secretário de Redação, entre outros cargos.

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