"Saio do 'Pânico' na paz total", diz ex-diretor
Após mais de quatro anos na equipe do "Pânico", Ricardo Barros, de 37 anos, deixou a atração nesta semana. Ele declara que "saiu em paz" do grupo. "Não tem briga nenhuma. Acho que chegou a hora de fazer outras coisas. Saio em paz, acho que ajudei, como todos, ao programa ser sucesso."
O ex-diretor disse que ainda negocia com a Rede TV, com quem tem contrato. "Acho que posso ser útil, tenho uma história aqui."
Barros é o quarto integrante que deixa o "Pânico" nos últimos seis meses. Antes dele, o time já havia perdido os atores Vinícius Vieira (Gluglu), e Carlos Alberto da Silva, o Mendigo. Ambos migraram para o 'Show do Tom', na Record. Também perderam a roteirista Rosana Hermann, 50, que hoje comanda o "Atualíssima" (Band).
Histórico do programa
Mais de uma década atrás o "Pânico" já fazia sucesso no rádio, na Jovem Pan FM. Maior faturamento da emissora, sempre foi febre entre adolescentes -e o melhor, também junto à classe AB, o grande mercado consumidor.
Antes de entrar na TV aberta, já era possível assistir ao programa na internet. A fórmula chegou à TV em 2003. No mesmo ano, baseado no novo carisma de Silvio Santos (Wellington) e Vesgo (Rodrigo Scarpa), o programa já ganhou o prêmio APCA de "Revelação". Em 2004 e 2005, se envolveu em casos judiciais (foi proibido até de mencionar o nome de Carolina Dieckmann), e teve um integrante esmurrado diante das câmeras por duas vezes (Vitor Fasano e Netinho).
A equipe chamou a atenção do telespectador e de toda a mídia, a qual freqüenta e molesta. Comandado por Emílio Surita (um dos primeiros a falar numa FM no país), e com mais humoristas, o "Pânico" chegou a registrar 14 pontos de audiência média em 2005. No entanto, a média de fato sempre foi sete pontos.
Obrigado a mudar de horário em 2006 por ação do Ministério Público Federal em São Paulo, passou a ser exibido após 20h. Ao enfrentar Fausto Silva, Gugu e "Domingo Espetacular", caiu no ibope cerca de dois pontos. Mantém picos de oito. É o maior faturamento da Rede TV, que divide seus ganhos com Tutinha, dono da Jovem Pan (que por sua vez paga o grupo).
O ex-diretor disse que ainda negocia com a Rede TV, com quem tem contrato. "Acho que posso ser útil, tenho uma história aqui."
Barros é o quarto integrante que deixa o "Pânico" nos últimos seis meses. Antes dele, o time já havia perdido os atores Vinícius Vieira (Gluglu), e Carlos Alberto da Silva, o Mendigo. Ambos migraram para o 'Show do Tom', na Record. Também perderam a roteirista Rosana Hermann, 50, que hoje comanda o "Atualíssima" (Band).
Histórico do programa
Mais de uma década atrás o "Pânico" já fazia sucesso no rádio, na Jovem Pan FM. Maior faturamento da emissora, sempre foi febre entre adolescentes -e o melhor, também junto à classe AB, o grande mercado consumidor.
Antes de entrar na TV aberta, já era possível assistir ao programa na internet. A fórmula chegou à TV em 2003. No mesmo ano, baseado no novo carisma de Silvio Santos (Wellington) e Vesgo (Rodrigo Scarpa), o programa já ganhou o prêmio APCA de "Revelação". Em 2004 e 2005, se envolveu em casos judiciais (foi proibido até de mencionar o nome de Carolina Dieckmann), e teve um integrante esmurrado diante das câmeras por duas vezes (Vitor Fasano e Netinho).
A equipe chamou a atenção do telespectador e de toda a mídia, a qual freqüenta e molesta. Comandado por Emílio Surita (um dos primeiros a falar numa FM no país), e com mais humoristas, o "Pânico" chegou a registrar 14 pontos de audiência média em 2005. No entanto, a média de fato sempre foi sete pontos.
Obrigado a mudar de horário em 2006 por ação do Ministério Público Federal em São Paulo, passou a ser exibido após 20h. Ao enfrentar Fausto Silva, Gugu e "Domingo Espetacular", caiu no ibope cerca de dois pontos. Mantém picos de oito. É o maior faturamento da Rede TV, que divide seus ganhos com Tutinha, dono da Jovem Pan (que por sua vez paga o grupo).
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Ricardo Feltrin
Ricardo Feltrin é colunista do UOL desde 2004. Trabalhou por 21 anos no Grupo Folha, como repórter, editor e secretário de Redação, entre outros cargos.