Âncora muda cabelo três vezes na Globo

Ricardo Feltrin

Ricardo Feltrin

Colunista do UOL

O prosaico desaparecimento de um aparelho de ondular e encaracolar os cabelos obrigou a jornalista e apresentadora Carla Vilhena a modificar o penteado três vezes em apenas quatro dias. 

 

A mudança contínua de visual só chamou a atenção daqueles telespectadores que assistiram ao "SPTV - 1ª Edição" na sexta e ao "Jornal Nacional" de sábado.

Dividindo a bancada do "SPTV", Carla, 41, passou exibir bela cabeleira encaracolada recentemente. Como com quase tudo que ocorre nos jornais da Globo, a mudança de visual repercutiu na internet ao ponto de virar tópico dos mais comentados no twitter.

No último sábado, no entanto, escalada para apresentar o "JN" ao lado de Renato Machado, a jornalista reapareceu com o cabelo liso e escovado. Ooops! questionou a Globo se a mudança estética fora determinação do comando do "JN".

Por meio da CGCom, a Globo diz que motivo foi que "não encontraram a máquina que ondularia seus cabelos". "A opção então foi pelo alisador (chapinha), porque não dava para arrumar sem a máquina". A assessoria disse ainda que há possibilidade de, "numa próxima vez, Carla Vilhena aparecer com cachos." A máquina de ondular é conhecida, entre outros nomes, por "baby liss" e dá um certo visual "ovelha" às suas usuárias.

"Moda Fátima Bernardes"

Segundo Ooops! apurou, é norma na Globo que quaisquer mudanças de visual que ocorram na bancada do "Jornal Nacional" sejam objeto de estudo e avaliação por longo período. O estudo envolve especialistas em moda, cabelo e até iluminação, além, é claro da própria Fátima e do comando do "JN". Desde que assumiu a bancada, Fátima é a jornalista da Globo que define o que as outras âncoras da emissora irão vestir no mesmo dia.

A roupa, a cor e o modelo do que ela irá vestir à noite no "JN" já está escolhida diariamente, e com certa antecedência. Por exemplo, seja o que for que ela decidir usar hoje à noite, será extremamente improvável que qualquer outra âncora, em todas as praças da Globo no país, use algo semelhante. Ou seja, a escolha de Fátima é uma espécie de diretriz.

Fica a pergunta se a Globo realmente permitiria que uma mudança tão grande na estética da bancada do "JN" ocorresse com outra jornalista que não Fátima Bernardes.

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Ricardo Feltrin

Ricardo Feltrin é colunista do UOL desde 2004. Trabalhou por 21 anos no Grupo Folha, como repórter, editor e secretário de Redação, entre outros cargos.

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