Globo lidera com folga o Ibope de "dois dígitos" na TV
Embora a Record esteja fazendo bastante alarde nos últimos anos, de que ultrapassará a Globo em Ibope, a distância entre as duas emissoras ainda é bem grande.
Uma forma de comparar é usar as atrações que dão no mínimo dois dígitos de Ibope. Enquanto a Globo tem 34 programas ou atrações diferentes que conseguem registrar dez ou mais pontos, a Record tem apenas sete --sendo que, nestes, inclui-se "A Fazenda", que é uma atração temporária.
A Globo obtém essas médias de dois dígitos em praticamente todos os segmentos, exceto o infantil: novelas, futebol, telejornais, seriados, programas de auditório, reprises, humorísticos e revistas eletrônicas estão na faixa acima de dez pontos.
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Já dos sete programas que dão dez ou mais pontos na Record, três são de auditório: "Melhor do Brasil", "Programa do Gugu" e "Legendários". Os demais são "Fazenda", "Domingo Espetacular", "Repórter Record" e as novelas "Vidas em Jogo" e "Rebelde".
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O SBT só tem um único programa que registra mais de dez pontos. "Programa Silvio Santos", que em julho fechou com 11 pontos de média. Cada ponto vale por 58 mil casas assistindo ao programa.
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Quem é legal
Glenda Kozlowski
A apresentadora do "Esporte Espetacular" já esteve aqui nesta seção anos atrás, e deveria ter voltado há muito mais tempo. Glenda merece parabéns por ser tão discreta na vida cotidiana quando marcante. É uma das presenças mais carismáticas da TV aberta. E há anos navega no esporte com uma apresentação agradável, divertida e espontânea. Não é nada fácil se destacar numa área dominada quase que completamente por machos alfa e besta, digo, beta.
Quem irrita
Cenário do "Esporte Espetacular"
Para não ficar só no elogio, vale uma "cabongada" no cenário do programa apresentado por Glenda e Tande aos domingos. Deve ser o cenário mais sem graça e insosso de toda a programação da Globo. Esporte é algo alegre, aquele cenário parece que todos morreram em foram para o céu (ou limbo).
Ricardo Feltrin
Ricardo Feltrin é colunista do UOL desde 2004. Trabalhou por 21 anos no Grupo Folha, como repórter, editor e secretário de Redação, entre outros cargos.