Silvio Santos diz que vai fazer seu programa ao vivo

Ricardo Feltrin

Ricardo Feltrin

Colunista do UOL
  • Roberto Nemanis / SBT

    Silvio Santos durante gravação do "Programa Silvio Santos"

    Silvio Santos durante gravação do "Programa Silvio Santos"

Silvio Santos, apresentador e dono do SBT, afirmou em seu programa, exibido neste domingo (4), que vai começar a fazer a atração ao vivo. "Assim eu venho aqui só uma vez por semana, faço o que tenho de fazer e vou embora", disse às "colegas de trabalho".

Silvio afirmou que isso é o melhor a fazer. "Afinal, eu estou aqui quase todo dia... daqui a pouco vou acabar morando aqui também (no Complexo Anhanguera)", disse, sorrindo.

Há algumas semanas há informações de que o apresentador do SBT optaria por fazer o programa ao vivo devido a forte concorrência de outros canais, que investem em programas dominicais, como o "Hora do Faro", na Record, e o "Fantástico", da Globo --além dos programas esportivos e do "Pânico", na Band.

Segundo a colunista Keila Jimenez, da Folha, a podução de Silvio, 83, já está se reformulando para transformar a atração, hoje gravada, em ao vivo. Parece uma mudança simples, mas não é.

O programa sempre tem muitos convidados famosos (atores, cantores e outras celebridades). Só que é justamente no final de semana que os artistas viajam muito mais, para fazer shows e comandar ou participar de eventos. Nesse caso, não poderiam participar de nenhuma atração ao vivo aos domingos.

Hoje Silvio grava em estúdio uma ou duas vezes por semana, dependendo da época do ano. Sempre no final do ano, ele sai de férias e, geralmente, passa até três meses nos Estados Unidos, em Orlando, onde tem uma grande casa. Apesar de sair de férias, Silvio deixa todos os programas pré-gravados e inéditos para serem exibidos em sua ausência.

É a mesma estratégia de Fausto Silva, que, para o telespectador, jamais sai de férias --assim como Silvio, Fausto também faz 52 programas inéditos por ano.

Ricardo Feltrin

Ricardo Feltrin é colunista do UOL desde 2004. Trabalhou por 21 anos no Grupo Folha, como repórter, editor e secretário de Redação, entre outros cargos.

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