50 anos da TV Globo: veja 25 verdades sobre a emissora

Ricardo Feltrin

Ricardo Feltrin

Colunista do UOL

Hoje é 1º de abril, o famoso dia da mentira, e também o início do mês que marca os 50 anos da TV Globo, a maior, mais rica e mais vista TV do país.

Para homenageá-la decidimos listar 25 mentiras cabeludas e 25 verdades cabais que envolveram a emissora ou suas estrelas nestas últimas cinco décadas.

Vale lembrar que boa parte das histórias surgiu quando a internet ainda nem existia. Ou seja, foi pela boca do povo. Vamos lá:

1. Globo apoiou a ditadura

Sim, é a mais absoluta verdade. A Globo não só apoiou como cresceu à sombra da ditadura. A emissora aquiesceu, propagou e jamais questionou quem estava no governo militar. Foi recompensada por isso. Cabe lembrar que Silvio Santos também apoiou a ditadura e os militares, e criou até um programa fixo durante décadas chamado "A Semana do Presidente", exibido em seu próprio programa. O SBT não fazia jornalismo algum, mas tinha sempre em Brasília uma equipe pronta para filmar qualquer coisa que os presidentes militares fizessem.

2. Teve apoio do governo e da Embratel para virar a maior TV do país

Isso também é verdade e valeu durante décadas. Onde a governamental Embratel elevava suas antenas, nos mais longínquos rincões do território nacional, a Globo também lucrava e passava a ter uma anteninha, transmissor ou retransmissor também. Com isso ela se tornou a primeira emissora do país a ter rede nacional --a maior cobertura do pais e uma das maiores do mundo em alcance de público. Anos antes dos "milicos", por pressão de políticos de oposição, a emissora se dera mal e teve de romper o contrato que firmara com o grupo Time Life, que na época lhe emprestou US$ 6 milhões para investir em infra-estrutura.

3. Globo apoiou o Plano Sarney

Apoiou, sim, mas também apoiou o Plano Real e até alguns outros que, antes deste último, acabaram em fiasco. Pode ter apoiado inicialmente até o Plano Collor, embora, à época, sua estrela econômica, Lillian Witte Fibe, tenha encurralado Zélia Cardoso de Mello e demais ministros com suas perguntas cortantes na coletiva que o governo deu sobre a implantação do fracassado plano. Hoje, passado o trauma, é hilário rever ministros pálidos e gaguejando diante da contundente Witte Fibe, que já antecipava que o plano seria o mais completo fiasco. Como realmente foi.

4. Editou debate eleitoral para ajudar Collor

Podem escrever o que quiserem em sites, teses ou livros acadêmicos, mas é claro que isso ocorreu. A edição beneficiou Collor, sem dúvida, em detrimento de Lula. Porém, o que pouco se fala, e é confirmado por vários ex-funcionários que estavam lá, é que a primeira edição do debate era totalmente favorável a Lula. Quem a fez foi um editor que era "petista de carteirinha". Sua edição foi tão péssima e ficou tão desequilibrada e parcial, que acabou gerando uma contra-reação na emissora. Refizeram tudo e ocorreu uma guinada editorial de 180 graus. Talvez, quem sabe, se o "partidário de carteirinha" não tivesse sido parcial, houvesse uma edição mais equilibrada ou mesmo isenta. Isso nunca saberemos. Mas é óbvio que "doutor Roberto" preferia Collor a Lula. Ele chegou a admitir isso.

Renato dos Anjos/Folhapress
Comício para a campanha Diretas Já, no dia 25 de janeiro de 1984, em São Paulo
 5. Globo fingiu que não existiu o comício das Diretas Já

Outra verdade cabeluda. Enquanto o Brasil inteiro saía às ruas pedindo Diretas Já (este repórter e todo mundo estávamos no Anhangabaú), a Globo dava um verdadeiro nó nas palavras para chamar a manifestação de outra coisa qualquer. É um dos episódios mais constrangedores na história da emissora, que até alguns anos atrás negava veemente isso. Hoje a emissora admite que cometeu erros. Aliás, neste momento está cometendo outro, pois meio que ignora uma grave greve de professores no Estado de São Paulo, que deixa milhares e milhares de crianças sem educação. Depois vai admitir outro "erro"?

6. Fez operação ilegal com a Time Life nos anos 70 e foi punida

Fato notório. O governo foi para cima e, como diria Arnaldo Cézar Coelho, a regra é clara: grupo estrangeiro não entra em concessão pública de TV. A Globo hoje admite isso, mas o texto postado em seu acervo online "Memória Globo" praticamente só da a versão de doutor Roberto e suas justificativas esfarrapadas para o acerto. Em uma CPI, ele diz que sempre respeitou a lei, mas a descumpriu totalmente. A Time Life deu US$ 6 milhões (valor da época) para a Globo, que saiu na frente de todo mundo na ainda incipiente TV brasileira. Em troca a Globo daria uma fatia de seus lucros para o grupo estrangeiro. 

7. Agiu em paraíso fiscal e levou multa milionária da Receita

Verdade bastante chocante, até, e noticiada pelo UOL em junho de 2013. A Globo foi multada em R$ 274 milhões, acusada de sonegação pela Receita na compra dos direitos exclusivos da transmissão da Copa do Mundo de 2002. No total, entre juros de mora, multa e valor devido a emissora desembolsou mais de R$ 615 milhões. Para a Receita, a Globo "disfarçou" a compra dos direitos sobre a rubrica "investimentos e participação societária no exterior", utilizando para esse fim um paraíso fiscal, as Ilhas Virgens. A assessoria do Grupo Globo em São Paulo, quando procurada pelo UOL, tergiversou e tentou dizer que a Globo não devia nada ao Fisco. Pressionada, acabou admitindo a multa. 

8. Comprou programas que nunca exibiu só para a concorrência não tê-los

Parece incrível, mas é a mais pura verdade. Durante décadas a Globo teve acesso exclusivo a produções estrangeiras graças a seu incrível poderio econômico. Não se sabe ao certo a quantos programas os brasileiros jamais viram em outras emissoras devido a essa prática mesquinha. Até hoje, coisas divertidíssimas (como o seriado "Boa Sorte, Charlie!", da Disney)  não chegam à TV aberta porque estão nas mãos da Globo --que não as exibe ou exibe muito de vez quando, nas madrugadas.

9. Proíbe cantores de ir a outras emissoras, caso queiram aparecer na Globo

Outra prática comum na Globo, que nega isso. Além de convidar quase sempre artistas ligados à sua gravadora, quando eventualmente chama algum infeliz de fora, ele logo é avisado: não deve ir a outras TVs se quiser continuar sendo chamado por programas da Globo. Com isso a emissora cria uma reserva de mercado e ainda prejudica artistas e o telespectador. Ou melhor, em termos de música, ela até que beneficia o mundo. Como a Globo tem em seu cast muita porcaria musical, essa prática acaba sendo um bem para a humanidade. Quer ouvir música ruim? Então Globo e você, tudo a ver… Digo, ouvir. 

10. Seu dono, Roberto Marinho, tinha pavor da morte

Isso é verdade, ele admitiu em entrevista, mas nada que o fizesse ir à Suíça para trocar de sangue ou fazer tratamentos com embriões para rejuvenescimento ou mesmo decidir manter o corpo numa câmara criogênica após a morte, para ser ressuscitado algum dia. Ei! Taí uma boa sugestão de nova mentira para os 100 anos da Globo, minha gente: "Roberto Marinho está sendo mantido em uma câmara criogênica e pode voltar até 2170". A meeeeeeeenos que um asteroide...

Divulgação/TV Globo | Reprodução
Em "América", a TV Globo perdeu a oportunidade de mostrar o primeiro beijo gay em novelas brasileiras, ao fechar o plano em cena entre Júnior (Bruno Gagliasso) e o peão Zeca, vivido pelo ator Eron Cordeiro (2005)
 11. Globo se recusou a exibir cenas de beijos gays escritas por novelistas

Verdadona! A emissora não os proibia de escrever, mas durante anos e anos vetou a exibição dessas cenas. Algumas chegaram a ser gravadas, mas não foram ao ar. Outras, foram limadas antes mesmo da gravação no Projac. Essa história encheu tanto o saco, mas tanto, mas taaaaanto que o SBT de Silvio Santos acabou exibindo um beijo gay antes mesmo da Globo: com a espetacular e cobiçável e sexy e linda Luciana Vendramini e Gisele Tigre, em "Amor e Revolução".

Reprodução/TV Globo
O primeiro beijo entre dois homens que a Globo exibiu foi em 2014
 12. Estimulou autores a escrever cenas de beijos gays

Sim, amigos, parece esquizofrenia, e é. Depois de passar anos vetando beijos gays, de repente a Globo mostrou um, entre os personagens de Mateus Solano e Thiago Fragoso, em "Amor à Vida". Procurada pela reportagem à época para saber o que a fizera mudar de ideia e exibir o beijo, a emissora afirmou que "chegara a hora" de atender ao desejo da sociedade. Como se fosse a deusa da sabedoria, acima do bem e do mal, e estivesse empossada como porta-voz da população brasileira. 

13.  Foi ajudada a ter novo império na TV paga e impedir a ascensão de outras TVs no setor

Alguém tem dúvida? Primeiro a Globo era uma das donas da operadora Net. Quando a TV paga chegou ao Brasil, a emissora tratou de ajudar a si mesma e se espalhou rapidamente feito vírus pela TV por assinatura. Com bons canais, é verdade, como a GloboNews, mas também com muita porcaria. Hoje, a Globo tem propriedade ou parceria em quase 50 canais pagos, incluindo um monopólio de pay-per-view. Quando o governo mandou a emissora sair da Net, por desrespeitar o mercado, a Globo saiu, mas continuou sendo beneficiada não só pela Net, mas também pela Sky. Uma verdadeira ação entre amiguinhos, que impede até hoje outras TVs de ter mais canais fechados. Quando alguém tenta, come o pão que o demônio fermentou, como a FoxSports bem sabe. 

14. Teve o pior período financeiro no final dos anos 90, com a disparada do dólar

Verdade também. Claro que a emissora não chegou perto da falência, mas sua dívida em dólares ficou bem preocupante. Uma das pessoas que colocou ordem na casa foi Marluce Dias, executiva que já recuperara anos antes a quase morta Mesbla. Com uma política agressiva, antecipação de pagamentos e um corte brutal de gastos, a competente Marluce conseguiu recolocar a Globo num rumo de saúde financeira até invejável. Depois que ela saiu, porém, teve executivo na Globo que tentou lhe tirar o mérito, que ela não era tudo isso, que tem muito oba-oba em torno dela, que Marluce não fez nada de mais, que não fez mais que sua obrigação e que blablá e coisa e tal. Ahã! Sentem lá, Cláudias!

15. Seus novelistas se odeiam

Parece uma escolinha infantil frequentada por crianças prodígios terrivelmente birrentas, mas é o núcleo de dramaturgia da Globo, no Rio. Com raríssimas exceções, a maioria dos novelistas não suporta os demais e, pior, torce publicamente pelo fracasso do próximo. Como se não estivessem todos num mesmo barco. Vejam quantas fotos vocês acham de novelistas confraternizando em eventos públicos, ou que saem juntos para almoçar e jantar, por exemplo.  É mosca branca. 

Divulgação
Cid Moreira apresentou o "Jornal Nacional" entre 1969 e 1996
 16. Cid Moreira apresentou o "JN" de bermuda, chinelo, paletó e gravata

Apresentou, sim, e longe de desmerecê-lo, o fato apenas mostra o incrível domínio que o jornalista e mais famoso apresentador do "JN" de todos os tempos tinha sobre sua profissão. Pouca gente notou ainda algo que ocorreu na notória ocasião (março de 94) em que o "JN" teve de dar um direito de resposta ao desafeto Leonel Brizola. Quem leu a nota foi Cid. No momento em que cita o nome do político na nota, Cid vira um pouco o rosto e pronuncia o nome de Brizola como se estivesse cuspindo. Ou então fazendo um gesto de imenso desprezo. Mais que um âncora, Cid Moreira era um artista do jornalismo. Além de ótimo tenista.

17. Globo estimulava entidades a premiar Roberto Marinho e exibia a premiação

Durante décadas o telespectador se acostumou. Todo santo mês o "doutor Roberto" ganhava prêmio de alguma entidade ou setor no Brasil ou em outros países. No princípio diz-se que muitas premiações foram sinceras, mas depois a própria Globo estimulava isso, já que exibia todas as premiações em horário nobre, no "JN".Com o passar do tempo, muita entidade descobriu que premiar o "doutor Roberto" era forma mais segura de divulgação, já que apareceria no "JN". E tome prêmios. Só não veio mesmo o Nobel.

18. Suas equipes têm tratamento VIP em delegacias e locais de crime

Isso é público e notório entre quaisquer jornalistas que cobrem polícia. Pelo menos era assim até o final dos anos 90. Hoje, muitos policiais têm espírito mais democrático e divulgam informações para mais veículos. A última "enorme vantagem" que a Globo recebeu foi durante a operação Satiagraha, que permitiu ao repórter Cesar Tralli se fantasiar de policial e participar da prisão ao vivo de vários envolvidos. Por sinal, essa "invasão" foi um dos muitos motivos que acabaram por desqualificar a operação inteira. No passado, outros delegados trocavam favores com repórteres da Globo: davam o furo à emissora, mas queriam ver seus nomes citados e escritos nos telejornais da casa.

19. Fez Gloria Perez, Benedito Ruy Barbosa e Walter Negrão rescindirem contrato com o SBT

Também verdade. Foi a única vez que a Globo tomou um susto grande na área de dramaturgia. Numa de suas jogadas de mestre, Silvio Santos "furtou" Gloria Perez, Benedito Ruy Barbosa e Walter Negrão de uma só vez. O SBT passaria a investir pesado em novelas, e para isso precisava dos melhores escritores. Só que os novelistas nem chegaram a sentar na cadeira no SBT, porque a Globo os fez rescindir contrato. Tiveram de pagar uma multa milionária a SS, e até hoje parte dessa ação ainda corre na Justiça. A Globo diz que nunca pagou nada, mas isso poderia entrar na lista de mentiras também.

20. Obrigou o SBT a pagar multa milionária pela rescisão do contrato assinado com Gugu

Anos antes desse episódio envolvendo os novelistas, a Globo também deu uma rasteira em Silvio Santos. Gugu Liberato estava no auge da carreira, seu contrato venceu e a Globo o tirou do SBT --enquanto Silvio Santos estava viajando aos EUA, para variar. Quando voltou, Silvio Santos pegou Gugu a tiracolo e o levou até a sala do doutor Roberto, onde fez algo inédito: implorou que o concorrente devolvesse sua estrela. Alegou que estava com uma grave doença nas cordas vocais, que talvez tivesse de se aposentar, isso se não ficasse mudo para sempre ou mesmo morresse (exageraaaaaado, hein, Silvio?). Doutor Roberto aceitou, mas cobrou cada centavo da multa --que Silvio pagou sem pestanejar.

21. Deixou, sem saber, que bispos da Universal entrassem no Projac

Caso incrível ocorrido cerca de dez anos atrás, quando a Record comprou os estúdios que eram de propriedade de Renato Aragão. Depois de fechada a compra, alguns bispos da Universal, pidonchos, falaram a Aragão que queriam muito conhecer o Projac. Inocentemente Aragão disse que tudo bem. Para não ter problemas na Globo, o humorista  disse que estava esperando uns "parentes". O grupo de bispos chegou ao Projac disfarçado (Edir Macedo, claro, não estava nele). Usavam óculos escuros enormes, alguns usavam chapéu e roupas simples até demais. O problema é que, se fossem parentes de Didi, não pareciam em nada com ele. Acabaram chamando a atenção da segurança, as imagens foram investigadas e alguns bispos acabaram reconhecidos. Diz a lenda que Didi levou um baita puxão de orelha da direção da emissora, mas ninguém comentou o caso jamais.

22. Fez o que pode para destruir Edir Macedo e demolir seu império

Isso também é verdadeiro. Edir Macedo foi um dos poucos inimigos reais da Globo em 50 anos. A minissérie "Decadência", exibida em 95 e que mostrava um pastor evangélico mau caráter (Edson Celulari), foi feita sob medida para atingir o líder da Igreja Universal. Uma cena, em especial, enfureceu Macedo: o pastor seduz uma fiel, tira sua calcinha e a joga sobre uma Bíblia Sagrada. No mesmo ano a Globo exibiria um vídeo com Edir Macedo ensinando táticas para tirar dinheiro de fiéis, imagens que causaram escândalo e correram o mundo. A Record respondeu com uma série de reportagens agressivas contra a Globo, mas tudo isso hoje não passa de uma "guerra fria", quiçá morna..

Reprodução
Abertura do "Fantástico" feita por Hans Donner
 23. Criou uma linguagem visual única e inédita, que fez escola no mundo todo

Justo. A Globo foi a primeira emissora a mexer com o sagrado logotipo-símbolo da empresa, além de lhe dar uma trilha (o plim-plim) e estilizá-lo dimensionalmente. O pai disso se chama Hans Donner, 66, alemão naturalizado brasileiro e gênio da linguagem visual. Seu trabalho em vinhetas e linguagem com o  logo da Globo se tornaram paradigma e foram copiados por emissoras e outras empresas ao redor do mundo. Pode-se dizer com toda justiça e mérito que toda a linguagem visual e gráfica no Brasil é dividida em Antes e Depois de Hans Donner.

24. Globo gasta até R$ 2,5 milhões em um só capítulo de novela

Quem pode, pode, minha gente. Esse é o gasto estimado do primeiro capítulo de "Império", que envolveu explosões de aeronaves, vistas aéreas, locações em lugares ermos e sofisticadíssimos. Boa parte desses gastos acontece porque a própria emissora estimula seus autores a começar as novelas "causando", com carta quase branca. Os autores aproveitam a oportunidade para soltar a imaginação e, claro, escolher lugares e países exóticos e distantes para as primeiras cenas de suas trama. Imaginem só quanto custa levar um mundaréu de equipamentos, técnicos, diretores e atores de primeira linha para o meio do deserto ou para países asiáticos, e passar um mês gravando. Com todo mundo viajando de primeira classe ou, pelo menos, executiva, comendo banquetes e hospedado em cinco estrelas!

25. Tem a melhor programação da TV aberta brasileira

Podemos criticar a Globo por tudo, mas, sim, ela ainda é a melhor TV aberta do Brasil. Não vende sua grade de programação para ninguém, tem bons programas e apresentadores em todas faixas horárias e ainda nada de braçada em termos de audiência. Não há nenhuma emissora que ameace seu reinado. Mesmo TVs como a Record, que até tentaram combatê-la, afundaram em estratégias de pura imitação da própria Globo, que tem os melhores filmes, atrizes, atores, roteiristas, ótimos apresentadores, e, o que é melhor: o respeito total dos maiores anunciantes do país. A Globo é uma potência de conteúdo jornalístico, dramatúrgico e de entretenimento. Um império econômico sólido, respeitável e invejável. Um paradigma dos meios de comunicação, construído, sim, com algumas chicanas irregulares, mas também com a competência e excelência de seus funcionários. Se nada mudar, esse reinado continuará por mais 50 anos. Podem apostar. É batata.

Agora veja as 25 mentiras sobre a TV Globo

Ricardo Feltrin

Ricardo Feltrin é colunista do UOL desde 2004. Trabalhou por 21 anos no Grupo Folha, como repórter, editor e secretário de Redação, entre outros cargos.

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